quinta-feira, 13 de outubro de 2016

E a pergunta do poeta está mais em voga do que nunca: que país é este?

Gentem, alguém me segure! Preciso muito desabafar, compartilhar uns pensamentos aqui com vocês, para ver se alguém se identifica. Meu, como é possível dois discursos antagônicos, paradoxais e completamente excludentes serem entoados por tantas pessoas diferentes, sem ninguém se dar conta de que os fatos que geram tais argumentos ou são uma coisa ou são outra, porque inconciliáveis.

Eu estou falando do que está acontecendo no país de 2014 pra cá. Meu, presta atenção! Tente esquecer a sua posição ideológica ou coisa que o valha um pouquinho e venha dar uma raciocinada aqui comigo, de leve.

A presidente Dilma foi afasta do cargo depois de um tenso (e questionável) processo de impeachment. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha também teve seu mandato cassado, após denúncias de que este recebeu dinheiro de propina e possuía contas ilegais na Suíça, ao que tudo indica, fruto de desvio de dinheiro público. Pois bem.

O vice-presidente Michel Temer tomou posse da presidência com o afastamento de Dilma Rousseff e já encaminhou medidas austeras para dar cabo de um déficit (?) das contas públicas nacionais. Minha gente, meus amigos, vamos ter calma nóis. O que que está acontecendo nesta terra Brazilis?

Toda essa longa, trágica e patética história está muito mal contada. De um lado temos os coxinhas e sua bateção de panelas recheadas de indignação seletiva, de outro, temos a mili(tonta)tância apática, senil, míope, em coma profundo, sem nada fazer, além de xingar muito no Twitter e fazer textão no Feicebuk.

O que me preocupa, e muito, é o que será de nós, pobres mortais, pagadores de boleto, depois que esse rebosteio todo chegar de sola, sem vaselina, no nosso já mais que surrado popô? As consequências serão devastadoras? Sobreviveremos? Entraremos em um período de caos generalizado e guerra civil sem precedentes? Qual a probabilidade de o número de cidadãos que já possuem os seus direitos básicos alijados diuturnamente aumentar exponencialmente? Uma revolução proletária se avizinha?

Respostas eu não possuo, senhores. O que eu possuo é uma vontade doida de fugir, de sumir, de ver esse mundo de ponta cabeça, a fim de vê-lo consertado, no rumo, ajeitado, sem tretas!

E como quero motivá-los a pensarem por si mesmo, eis que compartilho um dos documentários da minha vida, que sem sombra de dúvidas irá mexer com suas certezas.

Zeitgeist é uma trilogia muito foda dirigida e idealizada por um sujeito chamado Peter Joseph, em que durante o filme é descortinada toda a trama que envolve a história humana, de cabo a rabo, em que se questiona todas as nossas verdades estabelecidas, de maneira que quem assiste não consegue ser a mesma pessoa depois de digerir o filme.



(Re) Estréia de um pretensioso ser humano na Blogolândia

Boa tarde internautas! Nossa, que coisa antiga hein? Internautas? Internautas é um termo tão velho quanto a própria internet. A palavra internauta deve se originar do termo internet mais o sufixo auta, que deve ser o mesmo do que viajante. Estou apenas chutando. Mas aí, depois de muitos fracassos na vida, eis que resolvi me aventurar a escrever de novo...assim, sem pretensão alguma.

Quero utilizar este espaço para resenhar alguns livros que li, algumas séries e filmes que assisti. Pretendo compartilhar também minhas angústias e outras neuras. O sentido da vida, o caminho para a felicidade, minha visão de mundo sobre os acontecimentos da contemporaneidade, entre outras (des)importâncias.

Como reestreante aqui na Blogolândia, irei comentar um pouco de um livro que eu li, coisa de três meses atrás. O livro em questão, pelo o que eu pude levantar, é muito conhecido dos leitores mundo a fora.

Mas antes, uma recomendação a todos: sério mesmo, comprem um Kindle para vocês, gentem. O Kindle é um e-reader muito mais que excelente, que tem milhares de títulos na internet para baixar, bem como é mais em conta do que os livros físicos, os feitos em papel.

O livro em questão é o famosíssimo "O Diário de Anne Frank", ou "O Anexo", em alemão. Basicamente o livro é um apanhado de anotações feitas por uma menina judia, que se escondeu da perseguição nazista na Holanda, na década de quarenta, junto com sua família e uns amigos no fundo da empresa do pai dela.

E o que dizer desta obra que eu mal li mas já considero pakas?  Bem, o livro é sensacional, muitíssimo bem escrito, se você levar em consideração que se trata de um diário de uma menina de doze anos. Além disso, a obra retrata de maneira fidedigna as questões existenciais de uma pré-adolescente em meio a uma guerra que ela mal entendia.

Por quê ler? Porque o livro é um clássico.

Trecho mais bacanudo: " Não acredito que a guerra seja apenas obra de políticos e capitalistas. Ah, não, o homem comum é igualmente culpado; caso contrário, os povos e as nações teriam se rebelado há muito tempo!
Há uma necessidade destrutiva nas pessoas, a necessidade de demonstrar fúria, de assassinar e matar. E até que toda a humanidade, sem exceção, passar por uma metamorfose, as guerras continuarão a ser declaradas, e tudo o que foi cuidadosamente construído e criado será cortado e destruído, só para começar outra vez! O Diário de Anne Frank (Frank, Anne).